Depois de 35 anos o GP holandês estava de volta com suas curvas reformuladas Zandvoort era o cenário perfeito para uma corrida absolutamente espetacular.
Uma gigante onda laranja tomava conta das arquibancadas fazendo uma linda festa.
Max era ovacionado na pista e isso com toda certeza dava mais gás para o piloto dar o seu melhor.
O favorito para marcar o pole era com toda certeza o piloto da casa, porém isso ficou mais em evidência quando Verstappen foi para a pista, simplesmente destruindo com quaisquer chances de seus adversários o ameaçar.
Hamilton não conseguiu nada melhor do que o segundo melhor tempo, Bottas completou o grid em terceiro.
Mais uma vez destaco o ótimo desempenho do jovem piloto da AlphaTauri, Gasly marcou o quarto melhor tempo, demostrando muita consistência com o carro que tem.
Destaque negativo para Vettel que não passou nem para o Q2, após uma lambança da dupla de pilotos da Haas, o alemão não teve tempo a abrir uma volta rápida.
Com relação a Haas não tenho muito o que falar, a animosidade entre os pilotos está cada vez mais latente e se não tomarem uma providência as coisas tende a só piorar, Mazepin é um camicase na pista a guia de maneira imprudente, por outro lado Mick não é o tipo de piloto que abaixa a cabeça para ordens de equipe.
O domingo amanheceu perfeito para um grande espetáculo.
Vou admitir que estava ansiosa para a largada.
Max não encontrou dificuldades em se manter a frente, já abrindo uma boa distância de Hamilton.
Não tivemos trocas expressivas de posições, e nem disputa eletrizantes, poucas mudanças aconteciam, os 10 primeiros se mantiveram em suas posições de largada.
Admito que não era isso que queria ver...
Mas ainda acreditava que a prova poderia me surpreender por se tratar de uma corrida longa, afinal a esperança é a última que morre.
Sergio Pérez largou dos boxes após trocar peças da unidade de potência, o mexicano teria um desafio gigantesco pela frente e se quisesse marcar pontos teria que fazer bem mais do que fazia no momento.
A empolgação do público nas arquibancadas não era condizente ao que acontecia na pista, ou melhor o que não acontecia.
Chata e monótona a corrida estava difícil de tolerar.
Sem conseguir se aproximar do primeiro colocado Hamilton começava a se irritar, adquirindo a falta de performance aos pobres pneus que aparentemente não estavam desgastados.
Vestappen se divertia lá na frente, sem ter com que se preocupar o holandês curtia a festa que a sua fanática torcida fazia.
Metade da prova já se foi, e a calmaria prevalecia.
Gasly se mantinha firme em quarto.
Mazepin abandonou por problemas hidráulicos, 02 voltas depois foi vez de Tsunoda abandonar por falta de potência.
Vettel ocupava as últimas posições e parecia não ter forças para buscar algo a mais.
Mick amargava a última colocação.
Vocês se lembram quando eu falei que Pérez teria que reagir se quisesse marcar pontos?
Ao que parece o mexicano vinha com vontade de conquistar uns pontinhos, o piloto da RBR estava agora em oitavo lugar e até o momento fazia uma corrida de recuperação fantástica.
Sabendo que não teria a menor chance de ameaçar o reinado de Verstappen, o piloto da Mercedes adotou uma estratégia diferente e foi aos boxes calçar pneus novos para acelerar tudo que podia e assim conquistar 01 pontinho extra com a volta mais rápida que até o momento quem tinha esse titulo era o líder da prova.
Hamilton vinha como um foguete prestes a conseguir o seu objetivo.
Max fez a alegria da torcida holandesa ao receber a bandeira quadriculada, vencendo com maestria em casa.
Além da vitória o piloto da RBR garantiu a liderança do campeonato de pilotos.
A corrida terminou assim:
(foto:motorsport-magazin.com) |
Nos vamos em Monza
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