Como sabemos a pista de Catalunha é conhecida por ser difícil de ultrapassar, ou seja, quem fizer a pole lá, já está com a vitória encaminhada.
Hamilton estava a poucos segundos de se tornar o maior piloto da história da F1, sua espetacular marca de 100 poles em sua brilhante carreira não é para qualquer um, o britânico segue trilhando uma linda e invejável trajetória no esporte a motor.
Verstappen bem que tentou, mas o segundo lugar foi o que lhe restou.
Bottas completou o grid com o terceiro melhor tempo.
Bem, se formos levar em consideração o que falei no início do texto, já tínhamos um possível vencedor da corrida.
Mas, vamos deixar as estatísticas pessimistas de lado...
Estou na ânsia de ver um belo espetáculo!!
Largada autorizada e que largada!
Max em uma manobra absolutamente ousada engoliu Hamilton e esbanjava o novo posto de líder da prova.
Quase simultaneamente Leclerc fez o mesmo com Bottas, ostentando agora a vice-liderança da corrida.
Não poderia estar mais feliz, o que eu mais temia não aconteceu e o ritmo de prova me empolgava a cada volta concluída, todos estavam juntos disputando cada centímetro da pista, perdia o ar a cada quase toque e vibrava a cada ultrapassagem.
Uma cena em especial me chama atenção: via um carro laranja ultrapassando todos que estavam em seu caminho, Ricciardo era talento puro, o australiano ocupava a quinta posição recém conquistada e ao que parecia tinha apetite para buscar mais.
Enquanto a prova estava empolgante a TV mostrava um carro parado, se tratava de Yuki Tsunoda a bordo de sua AlphaTauri., uma pane elétrica deixou o japonês a pé, como a carro estava parado em uma posição perigosa a direção de prova achou prudente a entrada do carro de segurança.
Hamilton agradecia aos céus pela oportunidade a agrupar todos novamente e sabíamos que o britânico não iria deixar essa chance escapar.
A Alfa Romeo chamou seu piloto italiano para o pit stop, Giovinazzi prontamente se encaminhou aos boxes, só esqueceram de avisar os mecânicos que seguiam tranquilamente sentados assistindo a corrida, quando caíram na real foi um corre corre, pareciam baratas tontas sem saber para onde ir, uma cena tão bizarra que tinham contornos cômicos, cheguei a me questionar “O mecânico faz outra coisa a não ser trocar os pneus?”
Cheguei à conclusão que acabei de ver um excelente tutorial de como destruir a corrida de um piloto.
A pista já estava limpa e o carro de segurança estava prestes a deixar a corrida.
Com as mãos sob a cabeça acompanhava o reinício da prova apreensiva, mais uma vez fantasiei algo na minha cabeça que não aconteceu, Verstappen estava tão seguro de si que não encontrou dificuldades em disparar na ponta, Hamilton o seguia de perto mas seu ritmo não era possível ameaçar o reinado do piloto de RBR.
Tenho que destacar mais uma vez a excelente condução de Mick Schumacher o jovem piloto carrega em seu DNA o talento de seu pai, ele é um piloto seguro de si que não comete erros tolos e tem um ritmo de prova constante, Schumaquinho como gosto de o chamar me encanta e minha torcida por ele só vem crescendo.
Vettel seguia fazendo uma discreta corrida até então, o alemão ocupava a décima terceira posição.
Lá na frente o líder começava a se incomodar, Lewis chegava cada vez mais perto e Max sabia que precisaria de ajuda da equipe para tentar segurar o primeiro lugar, a estratégia que cada equipe desenhou para a prova contariam muito a partir desse momento.
Verstappen deixou a liderança momentaneamente para trocar seus pneus que já estavam em frangalhos, Hamilton continuava na pista na tentativa de fazer uma volta rápida e só aí iria trocar os seus pneus que também estavam abrindo o bico, a estratégia falhou, Lewis saiu dos boxes com pneus novinhos, porém ainda em terceiro atrás de seu companheiro de equipe.
A prova não estava tão animada e a falta de acontecimentos me deixava irritada...
Lando por incrível que pareça não conseguia se desvencilhar do meio do pelotão, o jovem piloto da McLaren estava em oitavo e não dava indícios que sairia de lá.
Já estávamos quase chegando ao final da prova, a minha paciência já havia se esgotado faz tempo e não via a hora da corrida acabar.
Ricciardo não conseguiu segurar Pérez que surgiu do nada para roubar-lhe o quinto lugar.
Estávamos prestes a ter uma disputa doméstica pela vice-liderança da prova Bottas e Hamilton duelaram e via algo raro acontecer, o finlandês fazia jogo duro para cima do inglês e por pouco ambos não se tocaram, mas tanto sacrifício não foi o suficiente para segurar o heptacampeão que agora estava com o caminho livre para caçar Verstappen.
Agora era tudo ou nada, Hamilton já era uma realidade no retrovisor de Max e se o holandês quisesse realmente essa vitória teria que lutar como nunca.
O inglês da Mercedes tinha uma vantagem sob o seu adversário: seus pneus eram seminovos, usados somente na classificação, Max em contrapartida tinha pneus desgastados.
A matemática é simples e não há mistério, Hamilton se aproximou e engoliu Verstappen com uma facilidade humilhante.
A partir de agora o inglês poderia desfrutar as últimas voltas com calma e tranquilidade até enfim receber a bandeira quadriculada.
Para Max o segundo lugar doeu, pois, eles foram derrotados duplamente pelo motor e pela estratégia brilhante da Mercedes.
A corrida terminou assim:
(foto:motorsport.magazin.com) |
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