E foi exatamente nesse lugar que tudo começou...
Era uma tarde de domingo, Silverstone se preparava para receber sua primeira prova oficial da F1 o ano era 1950 e Giuseppe Farina triunfava a bordo de sua Alfa Romeo.
Esse já foi o palco de muitas corridas espetaculares, não é à toa que é popularmente conhecido como o berço do automobilismo.
É nessa atmosfera de tantas saudades e lembranças que começamos mais um final de semana de GP.
Por incrível que possa parecer Hamilton, não dominava estranhamente o inglês não encontrava o ritmo perfeito a bordo de sua Mercedes, já seu companheiro de equipe estava felizão, Bottas não tinha o que reclamar a prova disso é que o finlandês estava prestes a fazer uma volta voadora o que lhe garantiu a pole, Hamilton não teve tempo de reagir sua insatisfação com o segundo lugar estava estampado em seu rosto.
Quem estava rindo á toa era Nico, o alemão que permanece substituindo Pérez na Racing Point se redimiu do fiasco da semana passada e conquistou de forma brilhante o terceiro melhor tempo.
Não tenho o que falar da fase da Ferrari o de Vettel, a sensação que tenho é que ambos se repelam (carro e piloto) mais uma vez o alemão amarga as últimas posições do grid.
A corrida começou da melhor maneira possível, uma briga intensa pela liderança acelerava meu coração. Hamilton vinha como um foguete para cima de Bottas, o finlandês foi frio o suficiente para se manter firme na ponta e logo mostrou para Hamilton que ele também tem um bom carro.
Quem não conseguiu se manter firme foi Nico, o alemão foi praticamente engolido por Verstappen que apresentava um ritmo extraordinário.
Vocês lembram que eu falei da relação um tanto quanto conturbada entre Vettel e sua Ferrari? Pois bem, o alemão acabou de rodar sozinho e caiu para último lugar.
Como na semana passada o grande protagonista foram os pneus, as equipes estavam atentas e qualquer sinal de desgastes excessivos dos compostos, ao que parece todos seguiam com a estratégia de 2 paradas nos boxes.
Bom, uma coisa é fato essa corrida não se parece em nada com a que vimos a semana passada, tínhamos emoção e muitas disputa por posições.
A prova tinha um novo líder, Verstappen era quem comandava o show.
Hamilton estava desconfortável e a todo momento reclamava de seus pneus, mas o que realmente deixava o britânico pistola era não ter o controle da prova.
Todos com compostos novos.
O ritmo de prova era realmente insano, impossível não se encantar com uma corrida dessas.
Leclerc se entendia melhor com a sua Ferrari o monegasco estava em terceiro, porém tinha um Hamilton com pneus novinhos o perseguindo.
Os meninos da Racing Point não conseguiram se manter por muito tempo nas primeiras colocações, Hulkenberg aparecia apenas em sétimo enquanto seu companheiro de equipe Stroll era o sexto.
A corrida estava chegando ao final e uma pergunta não saia da minha cabeça, a Mercedes vai deixar seus pilotos resolverem as coisas na pista ou terá interferência? Não demorou muito para o engenheiro de Hamilton dizer “Vocês estão livres para competir entre si” imediatamente Bottas recebeu e mesma mensagem.
Estralava todos os meus dedos aguardando o duelo desses dois...
Hamilton chegou e com a mesma facilidade passou seu companheiro de equipe, não deu nem tempo do finlandês reagir.
Max seguia soberano lá na frente, esse moleque tem a personalidade forte e é ousado na pista, não é à toa que eu o apelidei carinhosamente de “moleque travesso”.
Estávamos na última volta, Hamilton fazia o possível e o impossível para alcançar Verstappen que se divertia como uma criança lá na frente.
Vettel terminou em um decepcionante décimo segundo lugar, e como tenho dito a Ferrari continua passando vergonha na pista.
É, não foi dessa vez que Hamilton triunfou...
Max você foi absolutamente fantástico garoto, como é maravilhoso ver você pilotando!!
A corrida terminou assim:
Posição | Piloto | Equipe |
1 | Max Verstappen | RBR |
2 | Lewis Hamilton | Mercedes |
3 | Valtteri Bottas | Mercedes |
Foto(motorsport.com) |
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